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Empresa de materiais recicláveis é investigada por prática de poluição em Itanhaém

Os poluentes estariam em contato com o solo e caso a denúncia seja comprovada, a empresa vai responder criminalmente

Uma empresa de reciclagens de Itanhaém está na mira da Polícia Civil. Tudo por conta de um suposto crime ambiental, onde ela estaria colocando poluentes em contato com o solo e causando a poluição, Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade cumpriram um mandado de busca e apreensão.

A Polícia Civil informa que no local foram encontrados materiais poluentes em contato com o solo. Entre os itens danosos apreendidos na quarta-feira (31) eles citam: reatores de lâmpadas, placas de eletrônicos, restos de veículos triturados, filtros de óleo, espuma de estofados.

Durante a investigação, a Polícia Civil constatou que rejeitos estavam sendo usados em Itanhaém e Mongaguá, cidade vizinha, para aterrar áreas de ocupação irregulares em mangues e invasões, contrariando a lei.

A Polícia Civil informou que a empresa investigada era autorizada a recolher o material para dele extrair, de forma manual, resíduos que pudessem ser revendidos a empresas recicladoras, sendo as sobras descartadas em aterros específicos, no entanto, a empresa acabava revendendo parte das sobras.

A investigação policial apontou, ainda, que os restos de materiais também foram usados para aterrar vias públicas e terrenos particulares, quando não, eram descartados em via pública, em um endereço no bairro Chácara Cibratel.

Empresa investigada

Um terreno alugado pela empresa para armazenar os resíduos pegou fogo em 2020, o que provocou um incêndio de grandes proporções. O trabalho de rescaldo durou quatro dias até ser concluído.

Amostras de materiais foram coletadas pela perícia e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) analisou os resíduos. No entanto, a empresa apresentou notas fiscais comprovando a destinação adequada dos rejeitos.

De acordo com a polícia, se constatados danos ambientais, os responsáveis pela empresa responderão pelos crimes por manter poluidores sem as devidas licenças e produtos danosos e perigosos ao meio ambiente.

Em nota, a Cetesb informou que foi requisitada a realização de vistoria conjunta com as polícias Civil e Ambiental e a Prefeitura de Itanhaém. Durante a ação, foi constatada o armazenamento inadequado de diversos resíduos.

Ainda de acordo com a agência ambiental, informações detalhadas da empresa estão sendo levantadas e servirão para embasar ações administrativas a serem adotadas.

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