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Hacker de Santos é procurado após aplicar desvios milionários

Além deste crime, ele também é acusado de agredir as ex-namoradas

A Polícia Civil de Santos procura pelo paradeiro de um jovem acusado de estar envolvido com uma quadrilha que invade o sistema de bancos brasileiros e estrangeiros, desviando grandes quantias em dinheiro e extorquindo as vítimas. Segundo a corporação, o acusado se chama Matheus Martins Marques e nas redes sociais ele postava uma vida de ostentação de luxo. Além disso, o hacker também é acusado de agredir as ex-namoradas, sendo indiciado por violência doméstica.

De acordo com a Polícia Civil, o criminoso virtual faz parte do grupo de investigados da Operação Black Hat, da Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), de Brasília, que está sendo realizada desde janeiro deste ano. Os policiais fazem operações e investigações para identificar cibercriminosos, aqueles cometem crimes utilizando a internet.

Em maio, uma ação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) e teve como objetivo o cumprimento de mandado de prisão e dois mandados de buscas e apreensão domiciliar em Santos. Matheus não foi localizado após de ter sido procurado em alguns endereços de conhecimento das autoridades. Até o momento, o paradeiro dele é desconhecido.

O delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Fabiano Fonseca Barbeiro, explicou que apesar do comportamento agressivo com a companheira e uma ex-namorada, nunca houve uma ordem de prisão contra Matheus. Contra ele existem só boletins de ocorrências e ordens de restrições após ter se mostrado agressivo com as vítimas.

Ainda segundo o delegado, o mandado de prisão foi decretado pela Justiça do Distrito Federal (DF) pela participação do santista com a quadrilha.

Entenda como funciona o esquema

De acordo com a Polícia Civil, o grupo em que o hacker está envolvido realizava chantagens após tentativa de ataque de ransomware [dispositivo que pode bloquear o computador] contra instituição bancária de Brasília e, depois, exigia um resgate em dinheiro para desbloqueá-lo.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, os suspeitos pediam cerca de 50 bitcoins, o equivalente a quase R$ 7 milhões para não repassar informações de clientes das instituições financeiras.

Ainda de acordo com a polícia, os criminosos serão indiciados pela prática dos crimes extorsão, com pena de quatro a dez anos; invasão de dispositivo informativo, com pena de 1 a 4 anos e associação criminosa, com pena de 1 a 3 anos.

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