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Idosa é condenada por racismo ao comparar auxiliar geral de prédio com macacos

Por ser ré primária, a juíza da 3ª vara criminal da cidade substituiu a privação da liberdade pelo pagamento de três salários mínimos, ou seja, R$ 4.236

Uma idosa, de 60 anos, foi condenada a 2 anos de reclusão em regime aberto e 10 dias de multa por racismo após comparar o auxiliar geral do prédio em que mora, em santos, com macacos que não ouvem, não enxergam e não falam.

Por ser ré primária, a juíza da 3ª vara criminal da cidade substituiu a privação da liberdade pelo pagamento de três salários mínimos, ou seja, R$ 4.236.

O crime ocorreu em abril do ano passado. Na ocasião, a vítima, de 33 anos, estava trabalhando no edifício, no bairro josé menino, quando a moradora fez uma pergunta sobre o funcionamento do elevador. Ele não soube responder, ocasião em que a mulher o ofendeu com o comentário racista.

De acordo com a sentença, a juíza carla milhomens lopes de figueiredo gonçalves de bonis reconheceu que a justificativa apresentada pela acusada nos autos ‘não se presta a afastar o dolo de ofender a honra da vítima por sua cor e raça’.

Ainda de acordo com a sentença de 18 de julho deste ano, a juíza afirmou que é importante considerar que, pelo contexto histórico do país, o emprego da palavra “macaco” possui peso distinto quando diante de pessoas negras e brancas.

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