
Uma parceria entre institutos da Universidade de São Paulo (USP) com o Instituto Luiz Braille, de Jundiaí foi fechada e começou a entrar em vigor. Ela servirá para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa que investigará a capacidade de leitura audiodescrita de pessoas com deficiência visual congênita (que deixaram de enxergar até os cinco anos).
O convênio foi assinado no dia 13 de dezembro e o prazo de vigência será de três anos. Mas além da pesquisa, os acordos buscam estabelecer a cooperação técnico-científica e o intercâmbio de informações, conhecimentos e experiências. O objetivo é estabelecer a formação e especialização técnica de recursos humanos.
De acordo com a Universidade, o projeto foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e será feito pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), para investigar os efeitos do texto audiodescrito (leitura secundada) na região occipital ventral do cérebro de pessoas que tenham a deficiência.
Demais parceiros
Além do FFLCH, há outros institutos da USP parceiros do projeto como o Instituto de Física, pelo Laboratório de Ressonância Magnética; Instituto de Psicologia, na área de Psicologia do Desenvolvimento e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, pelo Departamento de Radiologia e Oncologia do Instituto de Radiologia.
Para o Instituto Jundiaiense Luiz Braille de Assistência ao Deficiente da Visão, a coordenação do acordo será do diretor-técnico Everton Lima Gondim, que é oftalmologista.
A parceria também prevê o desenvolvimento institucional mediante a implementação de ações, pesquisas, cursos, seminários, programas, projetos e atividades complementares de interesse comum entre a faculdade e as instituições.
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