
Em menos de um ano após deixar a cadeira de prefeito de Cabreúva, Henrique Martin teve, em 2021, os bens bloqueados após o Ministério Público (MP) identificar suspeita de superfaturamento na compra de sacos de lixo.
Segundo o MP, durante a gestão de Martin como prefeito de Cabreúva, ele fechou a compra de sacos de lixo no valor de R$ 410 mil. Após o fechamento do contrato, o MP recebeu uma denúncia anônima de superfaturamento.
A promotoria instaurou um inquérito civil e, durante a apuração, com base em comparativos com outras empresas, constatou-se um sobrepreço superior a 200% em relação ao valor de mercado, resultando em um prejuízo estimado em cerca de R$ 300 mil.
Foi então que o Tribunal de Justiça determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito, no valor de cerca de R$ 1 milhão. Na época, o ex-prefeito disse à imprensa que “houve uma pesquisa de preço para a realização do pregão e que todos os meios de defesa serão apresentados.”
A fala de Martin ignora o sobrepreço superior a 200% em relação ao valor de mercado e os mais de R$ 300 mil de prejuízo aos cofres de Cabreúva. Este fato não foi ignorado pelos cabreuvanos nas urnas, nas eleições de 2024, quando Henrique perdeu com uma diferença de 6 mil votos.
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