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Polícia Militar encontra laboratório de drogas e fábrica de bebidas falsificadas

Mais de 90 quilos de cocaína e cerca de 3,5 mil garrafas de bebidas adulteradas foram apreendidos em duas chácaras no bairro Maracanã.

A Polícia Militar localizou neste domingo (21) um laboratório de drogas e uma fábrica de bebidas falsificadas em Jarinu (SP). As apreensões ocorreram em duas chácaras vizinhas no bairro Maracanã, após uma ocorrência de desinteligência que mobilizou equipes do 49º Batalhão.

No primeiro imóvel, os policiais foram recebidos por um representante do proprietário, que relatou movimentações suspeitas, festas frequentes e som alto no local. Durante a vistoria, os agentes perceberam forte odor de entorpecentes e encontraram a casa tomada por pó branco semelhante à cocaína.

Foram apreendidos materiais usados para o preparo da droga, como balanças de precisão, liquidificadores, máscaras de proteção, embalagens de medicamentos, anotações de contabilidade, corantes, lâmpadas especiais e recipientes com substâncias aparentando ser crack e cocaína. A estimativa inicial aponta cerca de 90 quilos da droga armazenados.

Enquanto verificavam a área externa, os policiais observaram movimentação suspeita na chácara vizinha, onde encontraram aproximadamente 3.500 garrafas de bebidas falsificadas, parte delas já prontas para comercialização com rótulos de marcas conhecidas.

No local também foram apreendidos barris, baldes de grande capacidade, substâncias químicas, lacres de segurança e equipamentos de envase. Só na cozinha havia quase 100 garrafas de vodca prontas para venda, além de um barril de 200 litros cheio de bebida adulterada.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia nos dois imóveis. Durante a operação, um veículo passou em alta velocidade pela região, mas não foi possível realizar a abordagem.

A ação contou com apoio da Companhia de Força Tática, do Comando de Grupo Patrulha (CGP), da Guarda Civil Municipal e do Departamento de Trânsito de Jarinu, responsáveis pela remoção e transporte do material até a Delegacia de Campo Limpo Paulista, onde o caso foi registrado e segue em investigação.

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