Operação revela esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC em SP
Postos, motéis e até fintechs foram usados no esquema criminoso

Uma operação conjunta do Ministério Público de São Paulo e da Receita Federal, realizada nesta quinta-feira (25), revelou como o Primeiro Comando da Capital (PCC) lavava dinheiro por meio de postos de combustíveis, motéis, franquias e até fintechs.
Batizada de Operação Spare, a ação é um desdobramento da Carbono Oculto e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.
Segundo as investigações, empresas formais eram usadas para inserir recursos ilícitos no mercado, vindos principalmente de jogos de azar e de fraudes no setor de combustíveis. O esquema movimentou cerca de R$ 6 bilhões entre 2020 e 2024.
Além de empreendimentos comerciais, os criminosos também adquiriam bens de luxo, como iates, helicópteros e carros esportivos. Uma fintech chamada BK Bank foi apontada como peça central do esquema, funcionando como um “buraco negro” para ocultar o verdadeiro destino dos valores.
As apurações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos e o destino final dos recursos.
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