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A importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Para saber da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama basta saber que este é o tipo de doença é a que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Só no Brasil, a taxa de mortalidade é de 13,84 por 100 mil habitantes. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. Celebrada neste mês, a campanha de conscientização e prevenção da doença, Outubro Rosa, já começou no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV).

O médico oncologista, Dr. Arthur Maia Filho, explica que as consultas e os exames devem ser realizados todos os anos, já que as chances de cura estão diretamente ligadas ao diagnóstico precoce. “Quando detectamos um tumor indolente, em fase inicial, as chances de cura são de 100%. Se não identificado, o tumor vai ficando agressivo, vai se disseminando e nessas condições não há mais nada que possamos fazer. Aqui no Hospital São Vicente, felizmente, temos uma taxa de 80% de cura das pacientes que acompanhamos”.

O profissional conta que a maior incidência é em pacientes acima dos 50 anos, mas o dado não descarta que a doença seja detectada em jovens.  Ainda que seja raro e atinja somente 1% da população, o câncer de mama também acomete os homens.

 Dr. Arthur destaca a importância de fazer o autoexame, mas que a prática não substitui os exames clínicos como à mamografia, sendo fundamental que sejam realizados periodicamente. Após a confirmação do diagnóstico, por meio de biopsia, o paciente é direcionado ao tratamento necessário. Ainda que seja raro e atinja somente 1% da população, o câncer de mama também acomete os homens.

O tratamento

O tratamento, assim como nas mulheres, é feito por meio de radioterapia, que utiliza radiações ionizantes para

destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem, quimioterapia, que conta com medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais e a hormonioterapia, que consegue inibir o crescimento de um tumor específico e a morte das células cancerosas, também por meio de medicamentos.

Hoje, 18 pacientes estão em tratamento de radioterapia no São Vicente e 167 em quimioterapia, por meio do Instituto de Oncologia Marcello Fanelli. “A cirurgia é um dos métodos de tratamento mais comuns para o câncer de mama. Normalmente, só após o procedimento é que iniciamos as outras formas de tratamento. A prevenção não deve se restringir a um único mês, precisamos desse engajamento sempre”, reforça o médico.

Exames na rede municipal

A Prefeitura de Jundiaí deu início ao “Outubro Rosa” com diversas ações. Porém, silencioso, o câncer de mama, matou 31 mulheres, entre janeiro a agosto de 2019, atendidas no Ambulatório de Saúde da Mulher. O Município oferece atendimento integral contra a doença, com diagnóstico e tratamento realizados nos serviços municipais. No entanto, mensalmente, sobram mais de 600 vagas do exame de mamografia, que não são realizados.

“Entre o diagnóstico até o início do tratamento, Jundiaí atende às diretrizes do Ministério da Saúde (MS), cumprindo o prazo máximo de 60 dias. Outro ponto importante a ser destacado é o acesso, já que a solicitação dos exames de mamografia podem ser feitos por enfermeiros e médicos da Atenção Básica, no entanto, nem todas as mulheres buscam o serviço. O exame é o principal caminho para o diagnóstico”, comenta o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.

Todo mês, sobram mais de 600 vagas do exame de mamografia na rede pública

 

 

 

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