Vacina da Johnson & Johnson volta a ser testada
Anvisa permitiu que os estudos para elaborar o imunizante contra o coronavírus retomassem

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou que a vacina da Johnson & Johnson volte a ser testada. Ela é mais uma esperança para combater o coronavírus. O laboratório Janssen é quem cuida dos estudos e dos testes do imunizante. Eles haviam sido suspensos no último dia 12 de outubro, devido a um paciente dos Estados Unidos ter pego uma doença considerada inexplicável.
Após avaliar os dados do “evento adverso” visto no participante americano e as informações da FDA, a agência concluiu que “a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado”.
O estudo da Johnson no país está sendo conduzido em 11 estados, com previsão de envolver até 7.560 pessoas com mais de 18 anos.
Interrupção e segurança
A Johnson disse, em nota, que “eventos adversos, mesmo aqueles graves, são uma parte esperada de qualquer estudo clínico, especialmente grandes estudos”.
Em comunicado a Anvisa também afirmou que “eventos adversos estão previstos” pelas regras de pesquisa clínica, mas que eventos graves “exigem a paralisação de todo o estudo e a investigação do caso antes da retomada.” Ela disse ainda que “caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas previstas nos protocolos para a investigação criteriosa”.
A vacina candidata da Johnson, a Ad26.COV2.S, é uma das quatro que receberam autorização para testes de fase 3 (a última) no Brasil. As outras são a de Oxford, a da Pfizer-BioNTech e a da Sinovac.
Leia também