Prefeitos mantém Baixada na fase amarela
Decisão foi tomada em reunião do Condesb. Mas as praias serão fechadas no Réveillon
Os 9 atuais prefeitos da Baixada Santista e os outros eleitos fizeram uma reunião remota pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) e decidiram que a Região será mantida na fase amarela do Plano São Paulo. A decisão é contrária ao Governo de São Paulo que decretou fase vermelha em todo o Estado nas datas vizinhas das festas de Natal e Ano Novo.
Mas eles anunciaram que todas as praias estarão fechadas entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2021. O objetivo é evitar o fluxo de pessoas que geram aglomeração e mais casos de corornavírus. A reunião foi nesta quarta-feira (23).
O presidente do Condesb e também prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), falou que todas as cidades irão seguir as regras da fase amarela do Plano São Paulo, abrindo os comércios, mas com restrições de horários e a lotação máxima de 40%.
“Seria impossível de se praticar no período e no tempo que as medidas foram anunciadas. E, a capacidade de fiscalização e mobilização de estrutura dos municípios, que são responsáveis por fazer valer essas medidas, também ficam comprometidas com o período de tempo muito curto”, justificou.
Apelo por fechamentos
Ficou definido que todas as praias da Baixada Santista estarão fechadas para o público nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. “Objetivo é evitar a vinda das pessoas, porque as pessoas vem com o objetivo de passar o Réveillon na praia e isso não será possível”, disse o prefeito de Santos.
As barreiras sanitárias já estão sendo implantadas tanto em Santos, como no Guarujá. Mas os prefeitos querem também que as rodovias sejam bloqueadas para os turistas. Neste caso a responsabilidade seria do Estado.
Além disso, o pedido é que não hajam as operações Descida e Subida que ocorrem no Sistema Anchieta-Imigrantes, justamente para que as pessoas de outras localidades venham até à Baixada. “Entendemos que isso é um estímulo à vinda de turistas para a Baixada. A Artesp precisa se posicionar diante da Ecovias para impedir que essas operações sejam montadas e, consequentemente, isso possa gerar um estímulo à vinda de pessoas para a Baixada”, explicou Paulo Alexandre Barbosa.
Para implantar as barreiras sanitárias e o bloqueio das praias, os prefeitos dependem do apoio do Estado, com efetivo da Polícia Rodoviária e Polícia Militar. Por isso, o Condesb irá enviar uma solicitação para conseguir colocar em prática as medidas na região.
“Os municípios não têm condições com a estrutura de Guarda Municipal, de implementar medidas como essas que são necessárias para preservar a segurança sanitária e a saúde das pessoas, que é o nosso objetivo”.
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