As doenças da tireoide predominam no sexo feminino, em uma relação de 5 a 8 mulheres para cada homem. Segundo o médico especialista em cabeça e pescoço em Santos e São Paulo, Rogério Dedivitis, “O carcinoma papilífero corresponde a 90% dos cânceres de tireoide, que é atualmente considerado o 5º mais frequente entre as mulheres”.
Sobre a necessidade de cirurgia, Dr. Dedivitis explica que “Estudos avançados no Japão e Estados Unidos mostram que muitos pacientes portadores de pequenos cânceres de tireoide permanecem com a doença estável e sem manifestações clínicas ao longo de muitos anos.
Quando ocorre um crescimento do tumor e ele está localizado em uma posição de risco, por exemplo: perto do nervo recorrente, que é o nervo que dá movimentação às cordas vocais, a cirurgia é indicada como tratamento padronizado. Já para os tumores pequenos, sem fatores de risco, há estudos em caráter experimental, que sugerem que seja feita a chamada vigilância ativa sem necessidade de cirurgia.
Segundo o Dr. Rogério Dedivitis, o tratamento padronizado para esse tipo de câncer é a cirurgia de tireoidectomia. “Consiste em remoção da totalidade ou parte da glândula. O carcinoma papilífero representa 90% dos casos, desenvolve-se nas células foliculares e tem crescimento lento”, conta.
TIREOIDE
Tireoide é a glândula responsável por produzir hormônios que regulam diversas funções do organismo, como batimentos cardíacos, sono, memória, raciocínio e outros. Em razão da atuação fundamental para o funcionamento do corpo humano, é necessário ter atenção aos sintomas que podem indicar alterações na glândula e também ao surgimento de nódulos no local. É importante buscar auxílio médico para investigação do quadro.
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