VÍDEO – Mulher que gravou próprio estupro só denunciou o ex-marido após tratamento
Juliana Rizzo de 34 anos tratava de uma depressão e após se 'curar' teve real entendimento do que passou
Juliana Rizzo, a mulher que gravou o próprio estupro só denunciou o ex-marido após tratamento contra a depressão pós-parto.
Em entrevista a um veículo de comunicação, Juliana afirmou que sempre foi contra se dependente de medicações e por isso demorou a iniciar seu tratamento.
De acordo com Rizzo, foram os remédios que a fizeram enxergar de fato que existia uma saída para tudo o que estava vivendo.
Ainda de acordo com as informações, ela começou a namorar Ricardo Penna Guerreiro, de 46 anos em 2018 e se casou no ano seguinte.
Sendo assim, a gravidez aconteceu no mesmo ano do casamento e durante a gestação as agressões tiveram inicio. Ela fugiu de casa em 2021.
Estupro
De acordo com a vítima, o caso aconteceu enquanto ela estava deitada na cama do casal sob efeito de remédios antidepressivos e calmantes.
Ela afirmou que começou a se medicar após as agressões sofridas pelo marido e também pela depressão pós-parto.
Juliana decidiu postar o vídeo do momento nas redes sociais para chamar atenção das autoridades e também de outras mulheres.
“Estupro no casamento existe sim. Quando uma mulher não quer ou quando ela está dopada de remédios (como era o meu caso) é estupro. Diversas vezes fui violentada, machucada enquanto estava sob efeito de antidepressivos e ansiolíticos devido a toda depressão e crises de ansiedade que eu adquiri nesse casamento. Esse monstro me destruiu durante muito tempo. Nem a minha família imaginava a gravidade de tudo que eu vivia. Sentia vergonha, medo e, inclusive, nojo de mim mesma por estar tão fraca e adoecida. Mas eu me libertei. Deus é maior. Justiça”
Vídeos ameaçadores
Ricardo Penna Guerreiro, de 46 anos chegou a gravar diversos vídeos ameaçadores e enviar a esposa, o que a fez temer pela sua própria vida.
De acordo com a vítima, o esposo a espancou e estuprou por diversas vezes e ainda a ameaçou de morte por mensagens de texto e vídeos.
No vídeo disponibilizado pela vítima, o homem aparece filmando sua própria mão e ofende a mulher falando que pode a esfaquear.
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