

A Polícia Militar foi chamada para intervir em uma ocorrência na rua dos Curiós, localizada no Jardim Caiçara em Barretos. Segundo informações, um cão da raça Pitbull escapou e atacou outros quatro cachorros em uma chácara vizinha. O proprietário dos cães atacados, considerado investigado, contou aos militares, que ao se deparar com a situação, utilizou uma corda de laço para tentar separar a briga.
Ainda segundo as informações, três de seus cachorros conseguiram escapar, mas o Pitbull continuou atacando um dos cães. Diante disso, ele passou a corda em volta da barriga do Pitbull, amarrou-a em uma árvore e começou a puxar o animal até conseguir salvá-lo. Nesse momento, uma mulher de 35 anos, identificada como autora e suposta proprietária do Pitbull, chegou ao local.
O homem confirmou, em relato da polícia, possuir uma espingarda de pressão, porém negou ter efetuado qualquer disparo contra o cachorro ou ter batido nele com um pedaço de madeira. Ele apresentou a arma, que acabou sendo apreendida junto com alguns chumbinhos.
O investigado alegou que estava preocupado com a possibilidade de o animal atacar seu filho de apenas 6 anos. Já a autora afirmou que estava em casa quando ouviu latidos e um disparo, sem ter certeza se era proveniente de uma arma de fogo ou de pressão, vindo da residência do vizinho. Ela disse a polícia, ter presenciado o investigado agredindo repetidamente seu cachorro com um pedaço de madeira e enforcando-o com uma corda. Nesse momento, ela se aproximou gritando que o cão era dela, constatando que o animal apresentava ferimentos na boca e na cabeça.
A mulher também observou que havia uma abertura no alambrado que cercava sua propriedade, por onde seu animal conseguiu escapar. O laudo realizado por uma médica veterinária constatou a presença de um projétil de arma de pressão no corpo do Pitbull, que foi removido, além de ferimentos na boca e claudicação.
Diante das versões conflitantes e da ausência de testemunhas oculares, o delegado responsável determinou a elaboração de um registro de ocorrência por suposto ato de abuso a animais e negligência na guarda/condução de animais, para que os fatos sejam mais bem investigados pela Central de Polícia Judiciária.
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