Médico é acusado de bater em criança dentro da UPA
Mãe fez a denúncia contra o profissional
Um médico foi acusado de bater em uma criança de 8 anos dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia, em Praia Grande. A mãe do menino é quem fez esta queixa, mas a empresa que cuida da gestão do local nega a ocorrência e diz que a família é quem se exaltou.
A mulher conta que o garoto andava de bicicleta quando foi desviar de um carro e se feriu na coxa. Ela junto com a cunhada o levaram para a unidade de saúde. Somente uma hora depois que chegaram é que ele foi atendido, mas com muito choro e grito. Isso teria feito com que o profissional da saúde perdesse a paciência e batesse no rosto do menor.
Ainda segundo relatos da mãe do menino, o médico teria dito que “se não parasse de chorar, o amarraria na maca”. Em seguida perguntou “cadê a mãe dessa criança, aquela ingrata, que não viu o menino ser atropelado. Parece uma mordida de cachorro’.
Isso fez com que a discussão ocorresse durante todo o atendimento. Aí a Polícia Militar foi acionada para ir até à UPA do Samambaia e o boletim de ocorrência foi feito.
Defesa
Consultada, a direção da UPA Samambaia esclareceu que não procedem as informações repassadas à reportagem, sendo que, até o momento, não foram constatadas tais alegações em apuração conduzida pela unidade.
“O paciente em questão deu entrada na UPA na noite de sábado (23), com ferimentos leves. Tanto a criança, quanto seus acompanhantes, encontravam-se muito exaltados, sendo que foi necessária a intervenção cordial da equipe da unidade para que o atendimento fosse realizado de forma apropriada. Assim, o paciente recebeu toda a assistência necessária ao seu caso disponível na unidade, com recomendação de permanência no local para observação. A familiar responsável, porém, retirou o paciente da UPA, por volta das 20h30, contrariando as recomendações médicas.
A direção da unidade segue à disposição dos familiares, e também das autoridades, para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.”
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