Cinema mundial perde Christopher Plummer
Ele tinha 91 anos e se destacou no clássico "A Noviça Rebelde"

O cinema mundial está de luto nesta sexta-feira (5). A arte perde Christopher Plummer, que morreu em casa aos 91 anos. Ele estava com a esposa Elaine Taylor, onde era casado há 53 anos e estavam vivendo em Connecticut, nos Estados Unidos.
O ator marcou história na sétima arte, especialmente com a atuação no clássico “A Noviça Rebelde”, de 1965. Christopher também tem uma marca curiosa na carreira. Foi o ator mais velho a conseguir um Oscar. Em 2012 se destacou no filme “Toda forma de amor”. No longa ele interpretou um homem de 75 anos que assume sua homossexualidade após um longo casamento, mas sucumbe a um câncer terminal.
Ele foi indicado outras duas vezes como ator coadjuvante ao prêmio. Mas além do cinema, Plummer também era uma referência no teatro. Por duas vezes ganhou o prêmio Tony, o mais importante da área cultural norte americana.
A causa da morte não foi revelada pelos familiares.
História e carreira
Nascido em Toronto, no Canadá, Plummer tem diversas obras importante em seu currículo ao longo de 75 anos de carreira. Além do musical de 1965, no qual interpretou o Capitão Georg von Trapp, o ator também é lembrado por filmes como “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991), “Os 12 macacos” (1995), “O informante” (1999) e “Uma mente brilhante” (2001).
Indicado pela primeira vez a um prêmio da Academia em 2010, ganhou seu primeiro e único Oscar, como ator coadjuvante, dois anos depois. Em “Toda forma de amor”, ele interpretou Hal, um homem idoso com câncer terminal que revela ao filho que está namorando um homem.
Entre os últimos filmes que lançou, estão o drama de guerra “Verdade e honra” (2019) e a comédia de detetive “Entre facas e segredos” (2019). Ele também estava no elenco de dubladores da animação “Heroes of the golden masks”, que tinha lançamento previsto para 2021.
Leia também