GuarujáMeio Ambiente

Condomínio de luxo vira motivo de bronca

Quem vive no local não aguenta mais tanta sujeira

Viver em condomínio de luxo deveria ser sinônimo de organização, conforto, segurança e limpeza. Mas não é o que acontece no Guarujá, porque a bronca dos moradores é com o descarte irregular de lixo que acontece justamente em uma área de preservação ambiental.

A Associação dos Moradores e Amigos do Cachoeira (Amac) diz que este problema já acontece há 3 meses e o acúmulo de sujeira é um tremendo incômodo aos moradores. Até o Ministério Público entrou na parada para investigar o caso.

O condomínio Iporanga São Pedro conta com grandes casas com vista para o mar. Ele está localizado abrange as praias de Iporanga, São Pedro e Conchas, sendo uma área de preservação ambiental. O condomínio é administrada pela Associação de Proprietários do Iporanga (SASIP).

Foi informado que o condomínio pode deter apenas um terreno e é para armazenar e triturar a vegetação depois da poda de árvores. O terreno é da União e fica às margens da Rodovia Guarujá-Bertioga, sendo integrado na área de Proteção Ambiental do Parque da Serra do Guararu.

Mas o uso tem sido para o descarte irregular de lixo. A bronca dos moradores é que este descarte está prejudicando todo o ecossistema do local e vai atingindo a vegetação e ao mangue. Eles exigem que uma fiscalização seja feita de forma constante.

Uma placa instalada em frente ao terreno diz que o espaço é de conservação ambiental e explica o que é compostagem. Porém, não há o processamento de materiais orgânicos em adubo naquele local.

O que diz a Prefeitura?

Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que o centro de compostagem não é de propriedade do município, mas mantido pelo próprio condomínio. Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) estiveram no local na última quinta-feira (18) e intimaram o loteamento a regularizar a situação. A coleta de lixo no local é realizada diariamente, durante o período matutino, por equipes da Secretaria de Operações Urbanas (Seurb).

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi procurada para informar sobre o controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades naquela região. Mas até o momento o órgão não se posicionou sobre o assunto.

A Associação dos Proprietários do Iporanga (Sasip) responsável pelo condomínio Iporanga São Pedro também foi procurada. Só que até o momento não houve contato.

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