Três pessoas desaparecem em cachoeiras da Baixada
Elas foram vítimas da cabeça d'água
Mais casos de desaparecimentos de pessoas por causa da cabeça d’água na Baixada Santista. Nesse domingo (21), três pessoas sumiram pelas correntezas em Bertioga e Praia Grande, enquanto estavam em cachoeiras. As equipes do Corpo de Bombeiros seguem os trabalhos de buscas às vítimas.
Em Bertioga, os oficiais contam que foram avisados que um casal de turistas, que moram em São Paulo, precisava de resgate. Eles estavam atravessando a Cachoeira Véu da Noiva, localizada próximo à Trilha do Elefante, próximo à Rodovia Mogi-Bertioga. O marido e a esposa foram surpreendidos com a cabeça d’água que os atingiu e nisso eles foram levados pela correnteza.
As equipes dos Bombeiros de Bertioga, Cubatão e Guarujá se mobilizaram para os trabalhos de buscas que continuam nesta segunda-feira (22). Já em Praia Grande, a vítima foi um jovem de 23 anos, que estava na Cachoeira do Melvi e era acompanhado de outras três pessoas. Mas o grupo foi surpreendido por um grande volume de água que desceu na cabeceira do rio.
O rapaz ainda está desaparecido e além do Corpo de Bombeiros, equipes da Guarda Civil Municipal também trabalham nas buscas do jovem.
Entenda a cabeça d’água
Segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC/SP), a cabeça d’água é o fenômeno de aumento rápido e repentino da água em cachoeiras, rios e lagos, devido às chuvas intensas nas cabeceiras ou em trechos mais altos do curso d’água, o que representa um grande perigo.
As pessoas devem evitar frequentar esses lugares em períodos chuvosos. A presença de folhas, o aumento do volume do som de cascata e a mudança da cor da água são alguns dos indicativos do fenômeno. Ao notar a presença de qualquer um desses sinais, deve-se sair imediatamente da água.
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