Os professores da UME Martim Afonso fizeram um protesto na porta da Prefeitura de Cubatão nesta terça-feira (23). Eles são contrários ao fechamento da escola, que deve ser demolida e passará por reforma. Além disso temem pelo futuro de seus empregos e também pelo futuro dos alunos.
Os docentes explicam que a unidade de ensino já foi fechada e que pode ser demolida para depois ser reformada. Entretanto a Prefeitura de Cubatão não confirmou que a construção de um novo prédio seja feita.
Inconformados com a situação, os professores e trabalhadores levaram um caixão e uma coroa de flores com o nome da UME Martim Afonso. Eles exigem explicações para os funcionários, mas também para os pais dos alunos sobre qual será o futuro.
A Prefeitura de Cubatão se posicionou e publicou uma nota para abordar detalhes sobre a escola municipal.
Confira a nota
A Secretaria Municipal de Educação esclarece que a UME Martim Afonso (Jardim Nova República) será reconstruída por apresentar problemas na edificação. O local teve as atividades suspensas devido a uma ação judicial movida pelo Ministério Público (MP) que alegou problemas na infraestrutura do prédio. De acordo com o MP, o local não foi projetado para atividades educacionais; era um alojamento e canteiro de obras que foi adaptado para ser escola.
A titular da pasta, Márcia Regina Terras Geraldo, frisa que os alunos não estão sem aula, tampouco desassistidos pelo município. Além disso, não procede a informação de que há outras unidades com aulas paralisadas ou “em análise”.
Os alunos da UME Martim Afonso foram remanejados para outras unidades municipais e estaduais no mesmo bairro, conforme a proximidade da residência dos estudantes. Somente 60 alunos do terceiro ano foram recolados para a UME Bernardo José Maria de Lorena, na Vila Nova.
Vale frisar que as aulas na rede municipal seguem de maneira remota por conta da pandemia do coronavírus.
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