Operação ‘Dia da Água’ tem balanço divulgado
Quase R$ 80 mil de multa nas ocorrências foram informadas

Nesta terça-feira (23), a Polícia Ambiental apresentou um balanço das ações realizadas em diversas cidades do Litoral Paulista dentro da Operação ‘Dia da Água’. Além de apreensões e embargos de área, teve aplicações de multas que chegaram próximas a R$ 80 mil. O objetivo, além de preservar a mata, era também garantir a preservação de rios, lagos e cachoeiras que estão próximas de mananciais.
Em Guarujá, três pessoas foram autuadas e multadas no valor acima de R$ 40 mil. Já em São Vicente seis pessoas foram autuadas e as multas somadas chegaram ao valor de R$ 765,00. E em Praia Grande foram realizadas diversas ações e fiscalizações, com multas somadas no valor de R$ 11.405,00.
Além disso aconteceram apreensões de um rastelo, duas enxadas, duas escavadeiras, uma escada, duas pás manuais, uma caçadeira, uma marreta, dois martelos, um alicate, uma makita, 1 machado, 2 facões, 2 carrinhos de mão, 1 trena, 1 caixa de broca boch, 1 caixa para ferramentas, 1 alicate e diversos pregos.
Em todos estes casos nas cidades da Baixada, os motivos foram os mesmos: corte e desmatamento de áreas de preservação. Mas ainda em Praia Grande, também houve ocorrência de que era feito o transporte de produtos de origem vegetal. Duas pessoas foram autuadas e elas levavam orquídeas que foram extraídas interior do Parque Estadual Serra do Mar. Eles foram autuados e multados no valor de R$ 27.600,00.
Vale do Ribeira

Também ocorreram operações pelo Vale do Ribeira. Uma das cidades investigadas foi Itariri, onde numa residência haviam armas de fogo que eram consertadas para que caçadores usassem. Ao chegarem no local, a equipe encontrou quatro coronhas de madeira para espingarda, 01 mecanismo sem numeração, 03 estojos de calibre 28″ de ferro, 06 estojos de calibre 24″ de ferro, 01 estojo de calibre 24″ de plástico, 01 estojo de calibre 28″ de plástico, 03 estojos de calibre 36″ de plástico, 01 culatra de munição calibre 28″, 07 espoletas, 01 martelo, 02 hastes de metal, 01 ferramenta manual e 01 bolsa de couro.
Questionado, o proprietário alegou que, por estar desempregado estava fazendo serviço de manutenção de armamento. Mas alegou que não é caçador de animais silvestres. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Itariri e todas as armas foram apreendidas.
As diversas autuações foram cometimento de crimes ambientais como impedir a regeneração natural de floresta, destruir vegetação nativa, degradação ambiental de recursos da flora, destruir vegetação em área preservação permanente e descumprimento de embargo.
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