Os trabalhadores portuários do Porto de Santos fizeram uma reunião na Prefeitura de Santos. No encontro com o prefeito Rogério Santos, eles pediram a antecipação da vacina contra a Covid-19 para a categoria. O chefe do Executivo explicou que atendeu os representantes dos trabalhadores, mas disse que a cidade seguirá o Plano Nacional de Imunização (PNI) e ainda não há doses da vacina disponíveis para esse grupo.
Representantes da Santos Port Authority (SPA), a autoridade portuária de Santos, do Sindicato dos Operadores Portuários (Sopesp) e de sindicatos que representam os trabalhadores de diversas categorias portuárias participaram de uma reunião. Além do prefeito, o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta também participou do encontro.
Na reunião, os representantes dos sindicatos relataram que a imunização da classe, que está trabalhando presencialmente desde o início da pandemia do novo coronavírus, é necessária e deveria ter prioridade no calendário de imunização. Eles entendem ter os mesmos direitos, assim como tiveram trabalhadores da área da Saúde e da Segurança. O diretor-presidente da SPA, Fernando Biral, também esteve presente para reforçar a necessidade da antecipação da vacinação dos portuários.
O que ficou acordado?
O prefeito detalhou aos representantes as ações feitas no município para vacinar a população. A explicação foi que Santos segue o Plano Nacional de Imunização (PNI) e as diretrizes do Governo do Estado. Catapreta esclareceu que as doses chegam “carimbadas” ao município, já possuindo os grupos determinados para receberem as vacinas.
Na reunião, ficou definido que os trabalhadores portuários irão preparar um relatório com a quantidade de pessoas que devem ser vacinadas da categoria. O documento deve auxiliar a administração municipal, que pretende solicitar que um maior número de doses sejam enviadas à cidade. Desta forma, há a possibilidade de antecipar a vacinação para os trabalhadores portuários, assim como foi feito no Maranhão e em Alagoas.
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