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Empresa responsável por embarcação incendiada é multada

Um corte de metais foi executado sem os protocolos de segurança

A Prefeitura de Guarujá aplicou uma multa contra a empresa responsável pela embarcação que pegou fogo na última terça-feira (8). Os danos ambientais que o incêndio gerou teve como consequência a aplicação de R$ 53,9 mil de multa.

As chamas começaram no meio da tarde, quando atingiram um barco reformado de 52 pés, ou seja, cerca de 15,85 metros. Segundo o Corpo de Bombeiros, a embarcação fazia estoque de material altamente inflamável, como tinta, solvente e lã e, por isso, pegou fogo durante a reforma.

No entanto, a empresa de estruturas metálicas que funciona atualmente no estaleiro negou que eram armazenados materiais nesta embarcação. Ao todo, foram dez veículos do Corpo de Bombeiros e 25 profissionais da corporação combatendo as chamas por cerca de dez horas seguidas.

A origem do incêndio

A Prefeitura de Guarujá informa que a empresa de metais inquilina do estaleiro foi autuada em R$ 53.996,43 por dano ambiental. Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade apuraram que a emissão de gases tóxicos e particulados, oriundos do incêndio, foi provocada pelo corte de metais do barco, sem observar os protocolos de segurança.

O incêndio teria sido causado no início do processo de desmonte da embarcação, onde foi usado um maçarico. Isso porque, para utilizar a ferramenta, é essencial não apenas o uso de equipamentos de proteção pessoal, como também a adoção dos protocolos de segurança no espaço em que o trabalho está sendo executado, segundo a Prefeitura.

Um deles é a verificação da presença de substâncias inflamáveis como graxa, óleo, derivados de petróleo, materiais sintéticos, entre outros, no objeto manuseado ou próximo dele. Não houve explosão durante o incêndio. A principal suspeita é de que as fagulhas emitidas pelo maçarico tenham entrado em contato com as partes de madeira e sintéticas do barco, ocasionando a combustão.

Até o momento o proprietário da embarcação ainda não foi localizado. Entretanto, os responsáveis pelo imóvel foram convocados pela prefeitura a prestar esclarecimentos e, ainda, a apresentar documentação fiscal e tributária que prove que o imóvel está autorizado para a operação vigente.

Além disso, segundo a Prefeitura, caso as atuais atividades desempenhadas no terreno não estejam regularizadas, outras sanções serão adotadas.

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