A greve iniciada na quinta-feira (10) pelos caminhoneiros autônomos que trabalham no Porto de Santos foi suspensa. Eles chegaram a um acordo com a Prefeitura de Santos e também com a Santos Port Authority (SPA), onde foram ouvidos para receberem a vacinação contra a Covid-19.
Inicialmente a greve duraria 24 horas e havia o apoio do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam). Só que na tarde de quinta-feira (10), representantes da categoria se reuniram com a Secretaria de Saúde de Santos e a Santos Port Authority. Lá ficou acordado que foi dado um prazo de 15 dias para que a categoria seja incluída nos grupos prioritários e imunizada. Caso não seja, o sindicato divulgou que uma nova paralisação será organizada.
A Secretaria de Saúde de Santos informou por meio de nota que a ampliação dos públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19 é uma prerrogativa do Governo do Estado de São Paulo, que encaminha as doses ao município de acordo com o público por ele estimado.
Porém, solidária ao pleito dos caminhoneiros autônomos, a SMS diz que já encaminhou ao governo estadual o ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista solicitando a vacinação a esta categoria profissional.
Resposta da SPA
Já a Santos Port Authority respondeu por meio de nota que o presidente, Fernando Biral, levará ao Ministério da Infraestrutura, em Brasília, o pedido para que os profissionais sejam incluídos na próxima fase de vacinação.
Além disso, a SPA informou que não foram verificados, durante a paralisação, nenhum problema ou manifestações dentro da área do Porto Organizado de Santos. No entanto, interrupções momentâneas em cinco embarcações atracadas na margem direita do Porto, em Santos, foram constatadas. Elas dependem de descarga direta para os caminhões.
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