Quem bancar o ‘sommelier de vacina’ sofrerá medidas rígidas
Em algumas cidades, a recusa por certos imunizantes pode colocar a pessoa no final da fila
Aos poucos a vacina contra a Covid-19 está chegando para toda população. Ainda assim há aquelas pessoas que resolveram se tornar um ‘sommelier de vacina’, ou seja, quer escolher qual vacina vai tomar e não ser imunizado com a que estiver disponível nos postos de saúde.
Essa postura já preocupa as prefeituras, porque não estão conseguindo atender a todo o público alvo. Assim, medidas mais rígidas tiveram de ser adotadas pelas administrações municipais. No Estado de São Paulo, quatro cidades já se pronunciaram sobre o caso.
Nas cidades de São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, está decidido que quem ficar escolhendo qual vacina tomar, vai parar no fim da fila da imunização contra a Covid-19. Nestes casos, somente após toda população com 18 anos ser imunizada.
Enquanto isso, em Jales e São José do Rio Preto, no Interior de São Paulo, quem recusar a vacina terá que assinar um termo de responsabilidade afirmando que se negou a tomar a vacina por causa da marca do imunizante. As prefeituras irão enviar esses termos para o Ministério Público. Mas até agora, não há uma punição prevista.
Enquanto isso em Urupês, também no interior paulista, a Administração explicou que quem se negar também irá assinar um termo de responsabilidade. Mas depois, se a pessoa quiser tomar a vacina, ela terá que entrar na fila da xepa, que imuniza com doses remanescentes de qualquer marca da vacina.
Em Criciúma, Santa Catarina, a mesma medida das cidades do ABC Paulista foi adotada. Quem se negar a tomar o imunizante disponível também vai para o final da fila, após a imunização dos adultos de 18 anos.
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