O laboratório norte-americano Moderna teve sucesso com a criação da vacina contra a Covid-19 e países da Europa e os Estados Unidos tem contado com o imunizante. Agora começaram os testes de um imunizante contra o HIV.
Para isso, a ideia é usar a tecnologia de RNA mensageiro, similar ao que foi aplicado contra o coronavírus. A fase 1 dos testes em humanos, publicada formalmente no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, envolverá 56 pessoas que têm entre 18 e 50 anos e que não são portadoras do vírus. Como toda ação inicial, o estudo visa verificar a resposta imune e a segurança da aplicação.
A vacina será administrada em duas versões. A primeira metade do grupo receberá duas doses iguais do imunizante mRNA-1644 e a outra metade receberá duas versões diferentes (a mRNA-1644 e a mRNA-1644v2). Essa primeira fase deve durar cerca de 10 meses.
Caso haja sucesso nessa primeira etapa, mais duas serão necessárias. Só assim que as agências sanitárias liberem a aplicação em humanos. Sendo que a segunda vai analisar a resposta das defesas do organismo e a segurança, e a terceira, mais ampla, que testa a real eficácia das doses.
A tecnologia usada
Os estudos com essa tecnologia, que iniciaram no início da década de 1990, ganharam investimentos financeiros bilionários por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, tanto o imunizante contra a doença da Moderna como da Pfizer/BioNTech foram aprovados ainda no fim de 2020 nos Estados Unidos.
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