Natação rende mais medalhas para o Brasil nas Paralimpíadas
Atletismo também conquistou mais um bronze para o país
A sexta-feira (27) foi de mais medalhas paralímpicas para o Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. Só a natação registrou duas conquistas, sendo uma prata para Gabriel Bandeira e um bronze para Carol Santiago. E no atletismo, veio o bronze para João Victor Teixeira.
No Centro Aquático de Tóquio, Gabriel Bandeira voltou às piscinas depois de conquistar o ouro nos 100m borboleta. Só que desta vez ele disputou a prova dos 200m livre da classe S14, para atletas com deficiência intelectual.
A prova foi bem intensa e decidida por centésimos. O britânico Reece Dunn, venceu ao anotar 1min52s40, enquanto o brasileiro cravou 1min52s74. O bronze ficou com o russo Viacheslav Emeliantsev (1min55s58). Gabriel teve uma estratégia de prova mais controlada do que o rival. Passou os primeiros 50m em quinto lugar, mas nos 100m já era o terceiro. Nos 150m, era o vice-líder e pressionava Dunn. Pressão que aumentou na última piscina. O britânico, porém, conseguiu manter a dianteira e levar o ouro.
Já no feminino, Carol Santiago disputou a prova dos 100m costas da classe S12, que é para atletas com deficiência visual. Ela chegou a marca de 1min09s18. Ela ficou atrás somente da britânica Hannah Russell (ouro, com 1min08s44) e da russa Daria Pikalova (1min08s76).
Enquanto isso no arremesso de peso, da classe T37, voltada para pessoas com paralisia cerebral, João Victor Teixeira, faturou mais uma medalha para o Brasil. Somente na quinta tentativa, de seis, cravou 14,45m, terceira melhor marca da prova, garantindo o bronze. O ouro ficou com Albert Khinchagov, do Comitê Paralímpico Russo, com 15,78m, e a prata com Ahmed Moslah, da Tunísia, com 14,50m.
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