O caso do pedido de impeachment do prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB) terá prosseguimento do processo, informa a Comissão Processante. A defesa prévia do Chefe do Executivo foi feita e a comissão entendeu que não há elementos suficientes para arquivar o processo de cassação.
O pedido de impeachment ocorreu após o prefeito ser preso, junto com o secretário de Educação, Marcelo Nicolau, em uma operação realizada pela Polícia Federal, no dia 15 de setembro. Ele é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro na rede pública de saúde.
A reunião da comissão ocorreu durante a tarde, na Câmara Municipal, e contou com a presença dos três membros. São eles: Fernando Martins dos Santos (MDB), que é o presidente, Juninho Eroso (PP), o relator, e Sirana Bosonkian (PTB), membro. A Comissão Processante emitiu o parecer após análise da defesa prévia apresentada no último dia 13.
A Câmara Municipal informou que a comissão decidiu pelo prosseguimento da análise do pedido de impeachment, entendendo não haver elementos suficientes para o pedido de arquivamento trazido pela defesa. Agora, serão determinadas as diligências e oitivas, que serão realizadas no decorrer do processo.
Comissão Processante
Com a definição, um documento foi confeccionado, apontando todas as denúncias contra Suman. Por dois dias, a comissão tentou localizar o prefeito para entregar a intimação, no Paço Municipal, onde ele não foi encontrado.
O prefeito foi intimado no dia 30 e teve dez dias úteis para apresentar a defesa prévia e apontar dez testemunhas de defesa, caso ache necessário. Após ser localizado, ele apresentou a defesa, que foi analisada pela comissão.
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