Nesta sexta-feira (5) aconteceria o depoimento do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Rogério Rudge à Comissão Processante. Ela analisa o pedido de impeachment do prefeito Válter Suman. Mas ele não compareceu ao plenário.
Segundo o Ministério Público Federal, Rogério e apontado como o operador financeiro do prefeito Válter Suman, tendo o ajudado, supostamente, a ocultar o patrimônio ilícito. O ex-secretário recebeu a notificação de comparecimento pela Câmara de Guarujá na quinta-feira (4), por meio de um aplicativo de mensagens. Segundo o presidente da comissão, o vereador Fernando Martins dos Santos (MDB), o secretário teria confirmado a presença às 11h desta sexta.
Mas horas antes da sessão da Comissão Processante começar, Rogério voltou a entrar em contato com o funcionário que realizou a intimação avisando que não compareceria, segundo Fernando. “Ele disse que teria que ter tomado ciência com três dias de antecedência, mas isso não é verdade. Todos precisam ser citados 24 horas antes”, explicou.
Caso comparecesse, ele responderia a questões elaboradas pelos vereadores membros da Comissão Processante, formada por Fernando Martins dos Santos (MDB), Juninho Eroso (PP) e Sirana Bosonkian (PTB). Agora, Rogério será notificado novamente para comparecer, na segunda-feira (8), e prestar esclarecimentos sobre o processo. No mesmo dia, deve ser ouvido o ex-secretário de Educação Marcelo Nicolau, que foi preso com o prefeito em setembro.
Processo é prejudicado com faltas
A falta gera prejuízos no andamento do processo da Comissão Processante. “Fico chateado e até indignado. É um processo que a comissão vem se debruçando para dar uma resposta concreta para a população”, disse o vereador.
O ex-secretário de Saúde Sandro Luiz, que faltou na quinta-feira (4), protocolou um documento justificando sua ausência, que não foi divulgado. A Comissão Processante irá analisar os argumentos apresentados e decidirá pela reconvocação ou não de Sandro.
“A comissão está fazendo a reconvocação dos faltosos porque é importante o depoimento dos envolvidos, até para que ninguém alegue que não teve direito à defesa”, explicou o presidente da Comissão Processante.
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