Justiça condena a 30 anos de prisão detento que matou companheira no CDP de Caraguatatuba
Vítima foi esganada e morta pelo homem que compria pena no presídio


O detento Pedro Antônio Dutra Vieira foi condenado pela Justiça a 30 anos de prisão. Ele foi acusado de matar a própria companheira durante uma visita íntima no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caraguatatuba. O crime ocorreu em 2016.
A vítima era Débora Carvalho, que foi visitar o companheiro, mas acabou sendo esganada e morta pelo ex-companheiro que cumpria pena desde setembro de 2015 por tentativa de homicídio contra ela – antes do crime, ela já havia sido alvo do marido, que tentou matá-la com uma faca.
O casal morava junto no bairro Olaria, em Caraguatatuba e a união resultou em uma filha, atualmente com 7 anos que ficou sob a guarda de uma tia de Débora. Ela foi atacada dentro do banheiro da unidade e os agentes penitenciários só perceberam a ação mais tarde. Na saída dos visitantes os agentes perceberam que ela não deixou o CDP.
De acordo com a sentença, ele não poderá recolher em liberdade. A família chegou a pedir indenização ao Estado porque o crime aconteceu dentro do CDP, mas a Justiça negou o pedido em 2019.
À época, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que foi instaurado procedimento apuratório preliminar e que não houve indícios caracterizadores de dolo, culpa ou atribuição de responsabilidade pelo evento a qualquer membro do corpo funcional do Centro de Detenção Provisória.
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