A África do Sul começa a ter um respiro em relação ao enfrentamento contra a Covid-19. O país que foi o epicentro da origem da variante ômicron já registra diminuição de novos casos e sem ter provocado tantas mortes. Tudo isso em um pouco mais de um mês desde o anúncio da variante.
O governo da África do Sul chegou a determinar um toque de recolher, onde as pessoas não poderiam estar nas ruas no período da noite. Mas agora esta regra não está mais em vigor. Enquanto isso, sete das nove províncias do país tem grande redução de casos. Somente a Cidade do Cabo, especialmente em Western Cape e Eastern Cape não temm diminuições nas hospitalizações de pacientes.
Depois de ter sido identificada, em novembro, a variante ômicron rapidamente se tornou dominante no país, fazendo o registro de novos infectados disparar, chegando a uma média de mais de 23 mil casos por dia no meio de dezembro.
Pico em quatro semanas e declínio abrupto em outras duas. Foi mais uma inundação do que uma onda”, minimizou Fareed Abdullah, do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul. Para a Organização Cívica Nacional da África do Sul (Sanco, na sigla em inglês), o pico da quarta onda pode ter sido superado, mas a pandemia ainda não.
“A Covid-19 ainda está entre nós”, disse o porta-voz da organização, Thamsanqa Kenke, citando dezenas de mortos por conta da doença recentemente. “Estamos falando de chefes de família, falando de criadores de empregos neste país”.
Restrições prosseguem
Na semana passada, autoridades sul-africanas suspenderam a necessidade de quarentena para quem teve contato com infectados se não apresentarem sintomas. Atualmente, há 184.191 pessoas isoladas com Covid-19, em tratamento, sendo que 9.353 delas estão hospitalizadas.
O uso de máscaras em público ainda é obrigatório. Aglomerações não podem reunir mais do que mil pessoas em locais fechados e duas mil em áreas abertas. Em áreas pequenas, o público não pode ultrapassar 50% da capacidade total.
O presidente Cyril Ramaphosa pediu a todos os sul-africanos com mais de 12 anos que se vacinem. Ele lembrou que a vacinação continua sendo a principal forma de se combater o coronavírus.
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