Saúde

Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças

Foram 1,2 milhão de doses da Pfizer que desembarcaram em Viracopos e seguiram para Guarulhos

Enfim chegou o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças no Brasil. A carga com os imunizantes desembarcaram nesta quinta-feira (13) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas e depois seguiu para o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Elas estão armazenadas no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve no aeroporto acompanhando a chegada da primeira remessa que contém 1.248 milhão de doses. O imunizante será utilizado para imunizar crianças de 5 a 11 anos em todo o país.

No local de armazenamento, as doses vão passar por um processo de controle de qualidade, temperatura e análise. Só assim que começará a distribuição para os estados. Mas a parcela que ficará em São Paulo será entregue até sexta (14).

O frasco laranja é para as crianças, enquanto o roxo são para os adolescentes e adultos. Créditos: AFP.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em 16 de dezembro, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Na quarta (12), o governo de São Paulo anunciou a abertura do pré-cadastro para início da imunização de crianças contra a doença. Os pais podem acessar o site do governo paulista (www.vacinaja.sp.gov.br) para inserir os dados da criança e agilizar o atendimento nos postos de saúde do estado.

Na segunda (10), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a Pfizer vai antecipar a entrega de 600 mil doses. Com isso, o total de vacinas previstas para chegar em janeiro passou de 3,7 milhões para 4,3 milhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças nessa faixa etária.

Como vai funcionar?

De acordo com o governo, a vacinação infantil ocorrerá:

  • em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
  • sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação;
  • com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.

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