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Obra do VLT é paralisada por greve dos trabalhadores

Eles exigem melhores salários e outros benefícios

As obras da segunda fase do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Santos, foram paralisadas nesta quinta-feira (3). Os trabalhadores da empresa Queiroz Galvão, responsável pela construção fizeram a paralisação porque reivindicam salários e ainda melhores benefícios. Contudo, os trabalhos voltaram, após uma reunião com a construtora ser agendada até sexta-feira (4).

A manifestação aconteceu na Rua da Constituição, na Vila Mathias e deveriam começar às 7h30, horário de costume do início do trabalho. Mas os cerca de 160 trabalhadores não quiseram começar o expediente. Eles exigem que aconteçam os pagamentos de melhores salários e outros benefícios.

De acordo com um dos relatos, o pedido é por aumento do piso salarial e, também, pelo aumento no vale-alimentação. Os trabalhadores envolvidos são armadores, pedreiros, carpinteiros, encanadores industrial e operadores de retroescavadeira.

A paralisação seguiu até 9h30, quando um representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada – Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo (SINTRAPAV-SP) foi ao local ouvir os profissionais.

O sindicato conseguiu uma reunião, marcada para sexta-feira, com representantes dos trabalhadores, do sindicato e da construtora Queiroz Galvão.

Resposta

Em nota, o Sintrapav-SP informou que é o representante dos empregados que atuam na obra do VLT da Baixada Santista, sob responsabilidade da Construtora Queiroz Galvão, que conta atualmente com 208 trabalhadores.

A representação informou que foi acionada por trabalhadores “que, insatisfeitos com as condições salariais e de benefícios, decidiram por realizar um protesto. O objetivo é chamar a atenção da empresa às suas necessidades e reivindicações”

“Ainda que a categoria esteja aguardando decisões da Justiça do Trabalho sobre a norma coletiva que deve amparar estes trabalhadores, o Sintrapav-SP entende serem legítimas as reivindicações dos empregados, que estão centralizadas no valor do salário e do vale alimentação e, por essa razão, atentos aos acontecimentos, acionou a empresa e agendou uma reunião, prevista para ocorrer amanhã pela manhã, para tratar do assunto”, disse, em nota.

Queiroz Galvão

Já a Construtora Queiroz Galvão, também por meio de nota, informou que houve paralisação de parte dos trabalhadores, porém já com as respectivas frentes de serviços retomadas não houve impacto ao cronograma. A empresa esclareceu ainda que o piso salarial atual pago aos trabalhadores e o vale alimentação estão acima dos valores previstos em convenção coletiva com o Sintrapav/SP.

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