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ONU informa que 64 civis morreram na invasão da Rússia à Ucrânia

Outras 176 ficaram feridas

Uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que até o momento, o saldo da invasão que a Ucrânia sofre pela Rússia deixou 64 civis mortos, 176 ficaram feridas e mais de 300 mil saíram de casa. As informações foram confirmadas pelo Comissariado para Direitos Humanos, mas há a possibilide dos índices serem ainda maiores.

Além dos 160 mil que tiveram que sair de suas casas, mas continuam no país, há 368 mil que deixaram a Ucrânia —a agência de refugiados da ONU afirmou neste domingo (27) que esse número será atualizado com frequência.

Essas são as informações que chegaram à ONU; no relatório afirma-se que os número são provavelmente mais altos. A destruição à infraestrutura da Ucrânia (por exemplo, pontes, estradas, usinas que geram energia elétrica) deixaram milhares de pessoas sem eletricidade ou água.

Centenas de casas foram danificadas ou totalmente destruídas. Comunidades ficaram isoladas por causa da destruição de estradas. O balanço foi feito em parceria com outro órgão da ONU, a Coordenadoria de Assuntos Humanitários. Os dados são referentes aos três primeiros dias da invasão russa.

Ajuda aos brasileiros

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesse sábado (26) que dois aviões multimissão KC-390 Millenium foram colocados de prontidão para um possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia. No entanto, ainda não foram divulgados pela FAB ou o Itamaraty detalhes sobre onde, quando ou como será feita a retirada dos brasileiros.
Na sexta (25), foi informado pela Embaixada do Brasil na Ucrânia o desembaraço de um trem para o transporte de cidadãos brasileiros e latino-americanos. O comboio deveria partir da capital Kiev com destino à cidade de Chernivtsi, a oeste do país, ainda na noite de sexta-feira.
Entre os brasileiros em Kiev estão dezenas de jogadores que atuam no futebol ucraniano. Em uma transmissão e em publicações pelo Instagram, a esposa do zagueiro Marlon Santos, Maria Paula Marinho, disse que eles foram avisados a ir do hotel até a estação de trem em pouco mais de meia hora.
Em nota, a embaixada alertou que a “situação de segurança e de disponibilidade de transporte na cidade é instável e sujeita a mudanças repentinas, de modo que não é possível garantir a partida ou lugares suficientes. Prioridade deverá ser dada a mulheres, crianças e idosos”.
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