Servidores de São Vicente rejeitam proposta da prefeitura e greve continua
Após a assembleia, categoria fez uma passeata


A greve dos servidores públicos de São Vicente continua. Nesta sexta-feira (11), após assembleia, a categoria rejeitou as propostas apresentadas pela prefeitura. Eles pedem um reajuste salarial e a reposição de 16% de perdas salariais dos últimos dois anos. Os servidores fizeram uma passeata que terminou no Hospital Municipal de São Vicente.
Desde a quinta-feira (10) que os servidores estão em greve, De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV), o pedido é por reajuste salarial de 16% e isto representa dois anos de perdas inflacionárias.
O sindicato havia marcado para esta sexta-feira (11), às 18h30, uma assembleia geral para avaliar as propostas enviadas pela prefeitura. Dentre as propostas da administração municipal, estavam a confirmação de que nenhum servidor receberia menos do que um salário mínimo, o pagamento das rescisões das aposentadorias atrasadas e a equiparação gradativa do salário dos professores de PEB I e PEB II, iniciando em 40% em 2022.
A Comissão de Greve se adiantou e discutiu a proposta em uma reunião durante a noite desta quinta-feira e decidiu por antecipar a convocação da assembleia geral para a manhã desta sexta-feira.
“O Sindicato avaliou que essa proposta exige cálculos individualizados, o que torna a avaliação mais pessoal. No entanto, é possível afirmar que ainda está distante da reivindicação da categoria”, afirmou Edson Paixão, presidente do SindServ-SV.
Segundo o sindicato, a assembleia foi finalizada, por volta de 10h, e contou com cerca de 250 pessoas. Após a reunião, que terminou com a rejeição à proposta, os servidores fizeram uma passeata. Eles sairam da sede do Sindicato, localizada na Rua Visconde de Tamandaré, e seguiram até o Hospital Municipal de São Vicente (antigo CREI). Durante o trajeto, mais trabalhadores se juntaram à manifestação.
Funcionamento
A Prefeitura de São Vicente solicitou medida liminar na última quarta-feira (9), diante da possibilidade de paralisação dos servidores, junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). O objetivo era de que não houvesse comprometimento dos serviços essenciais com a possível greve.
Em nota, o SindServ-SV afirmou que o departamento jurídico do sindicato já recorreu e aguarda nova decisão.