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E o IML de Santos? Local permanece sem funcionar

Na Baixada Santista apenas a unidade de Praia Grande funciona com total capacidade

Quando há ocorrências de mortes, geralmente os corpos são encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), para a realização de exames necroscópicos, antes de serem enterrados. A Baixada Santista, em tese tem três unidades. Só que atualmente apenas o IML de Praia Grande funciona em sua plena capacidade. Em Santos, o local permanece fechado há mais de dois anos.

A denúncia foi feita pela deputada federal Rosana Valle (PL), que já fez a cobrança para a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo sobre providências para serem tomadas e que ele seja reaberto.

A parlamentar informa que os mais de 1 milhão e 400 mil moradores de Santos, São Vicente e todo o Litoral Sul são obrigados a se socorrer no IML de Praia Grande, o que provoca grande demora na liberação de laudos e corpos de vítimas de acidentes ou agressões. Só há outro IML em Guarujá, que atende também Bertioga, mas apenas para reconhecimento do corpo.

O prédio onde funcionava o IML de Santos, na Avenida Martins Fontes, no Sabóo, parou de atender em março de 2020 e não há prazo para a reabertura do local. A Secretaria de Segurança Pública tem informado que o IML reabriria em outro prédio, localizado no Estuário. As obras até que começaram, mas os seriços foram paralisados em 2019 e não há prazo para ser concluído. Além disso, os moradores do Estuário não concordam com a obra.

Motivo da interdição

O local foi interditado devido a danos estruturais causados pelas fortes chuvas. Assim, os moradores da Baixada que precisam passar por um exame de corpo de delito ou liberar o corpo de um parente precisam ir até o IML de Praia Grande. Os profissionais que trabalham no IML de Santos foram recolocados para o de Praia Grande.

Segundo a deputada, muita gente só se dá conta da importância do IML quando perde um parente ou precisa fazer um exame de corpo de delito. “Mas Santos não pode mais ignorar este drama, enfrentado também pelos servidores do IML. O Estado precisa resolver isso”, afirmou a parlamentar.

Há também problemas de infraestrutura, déficit de profissionais e de equipamentos, que precisam ser resolvidos quando da reabertura. O último concurso para a contratação de profissionais para o IML foi realizado em 2014.

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