Nesta quinta-feira (17) aconteceu a Operação Antítese, da Polícia Federal (PF) em Santos e ela resultou na prisão de três policiais civis e uma advogada. O objetivo da operação é combater o tráfico de drogas e crimes contra a administração pública, onde os presos estão envolvidos.
De acordo com a PF, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão na cidade. As ações foram realizadas nos bairros Embaré, Marapé e Saboó, todos em Santos.
Tudo começou quando o advogado João Manoel Armoa Junior foi preso em setembro. Ele é suspeito de envolvimento com quadrilha de tráfico internacional de drogas. O advogado ficou pouco mais de um mês detido preventivamente por conta da Operação Diamante.
Ainda segundo informações da Polícia Federal, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Santos, após o inquérito policial instaurado pela PF. Nele foi apontado que os detidos são suspeitos de crimes de peculato, associação criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Caso sejam condenados, eles devem cumprir penas que variam de 11 a 30 anos de reclusão e multa, segundo a PF.
A PF ressaltou, por meio de nota, que a Justiça determinou também o bloqueio patrimonial dos envolvidos até o limite de R$ 5 milhões. Outras duas pessoas envolvidas nesta investigação já haviam sido presas.
As prisões da operação Antítese contaram com o apoio da corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo. “O nome Antítese faz alusão aos atos ilícitos praticados em clara contradição à atividade precípua dos servidores públicos indiciados, que deveriam combater o tráfico de drogas”, explicou a PF, em nota.
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