O céu é o limite? Então o jeito é desbravar o mais alto e seguir avante em busca do título. Foi o que um grupo de estudantes do Colégio Santa Cecília, de Santos, Litoral de São Paulo fez ao faturar a medalha de ouro. Eles disputaram uma olimpíada de lançamento de foguetes e foram os que efetuaram voos mais altos. Inclusive do sonho de conhecer a NASA.
Denominada de Jornada de Foguetes, a competição aconteceu em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro e faz parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Foram mais de 30 equipes de várias partes do Brasil que competiram e os santistas levaram a melhor.
Uma das vencedoras, a estudante Fernanda Hoffmann, de 16 anos, contou como foi a etapa da classificação, da competição e da vitória. “A Olimpíada que participamos é chamada MOBFOG, que consiste numa prova prática de desenvolvimento e lançamento de foguetes feitos garrafa pet. O propelente utilizado é a mistura de vinagre com bicarbonato de sódio, que juntos, formam CO2, gerando a pressão necessária. Com a classificação dessa prova, no alcance de 135 metros, fomos convidados para o evento nacional”, conta.
Fernanda reconheceu que não sabia da competição, mas ao ser notificada, não escondeu a felicidade de mostrar em prática, tudo o que vem aprendendo nas salas de aula. “Não conhecíamos a Olimpíada antes, nosso professor em comum nos convidou, sabendo das nossas habilidades e dedicação”.
A estudante contou como foi o passo a passo da montagem, testes e com o foco de fazer a melhor prova. “O desenvolvimento veio a partir de muita pesquisa e testes práticos, sempre focando para atingir maior pressão na garrafa pet para maior alcance”.
“A disputa, por mais que seja uma competição grande, posso afirmar que se revelou se nós contra nós mesmos. Sempre dando nosso máximo para atingir o objetivo. Não tivemos muito contato com outras equipes, e focamos 100% no nosso trabalho”.
Veja o vídeo:
Após todo o empenho satisfatório, a vitória do grupo foi confirmada e a alegria foi imensa de toda equipe. Fernanda conta que um dos vencedores também vai participar de uma prova internacional nos Estados Unidos. Para ela, mais do que a medalha, a competição trouxe diversos ensinamentos.
“Toda a trajetória me ensinou muito, principalmente o significado do trabalho em grupo e dedicação máxima. Sem o auxílio dos meninos e do professor orientador, não conseguiríamos chegar onde chegamos, principalmente com pouco tempo para a prova classificatória e depois, trabalho nas férias para o evento.”
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