Transportes

Greve do Metrô de SP paralisa quatro linhas

As alternativas são as linhas 4 e 5 do Metrô e todas da CPTM

Desde a meia-noite desta quinta-feira (23), as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo estão paralisadas. O motivo é uma greve promovida pelos funcionários e inicialmente a paralisação é de 24 horas. O jeito para que moradores e trabalhadores da Capital Paulista e pessoas vindas de outras cidades do Estado é usar as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e todas da CPTM ou o sistema Paese para se locomoverem, já que elas funcionam normalmente.

De acordo com a companhia, as três linhas afetadas pela greve respondem por 90% dos 2,8 milhões de passageiros transportados por dia por todo o Metrô de São Paulo.

Apesar do aviso prévio, muitos usuários relatam que foram pegos de surpresa e se aglomeravam em frente as estações. Por conta da paralisação, a CPTM, que opera normalmente, registra lotação e longas filas para acessar as catracas.

Além disso, a dificuldade também era para embarcar nos ônibus alternativos e ou conseguir solicitar um veículo por aplicativo.

Os trens da CPTM também estão circulando, segundo a companhia. Só que as transferências para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô permanecerão fechada. Já as transferências com as linhas 4-Amarela e 8-Diamante funcionarão normalmente nas estações Luz e Barra Funda.

A EMTU informou que as linhas operam normalmente e que vai reforçar principalmente as integradas ao Metrô e à CPTM. O rodízio municipal de veículos foi suspenso.

Motivo da greve

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a categoria cobra o pagamento do abono, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além de pedir novas contratações.

Os grevistas chegaram a propor um dia de catraca livre como alternativa para não prejudicar a população, o que não foi aceito por questões de segurança.

Por meio de nota, o Metrô disse “não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa”.

A empresa disse que também empenhou esforços para atender os pleitos do sindicato, mas que a realidade econômica da companhia “não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento”.

O Metrô disse ainda que teve “significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019”.

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