Transportes

Greve do Metrô continua em caráter de contingência, mas com Linha 15-Prata parada

As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha funcionam, mas em esquema diferente em algumas estações

A vida dos passageiros que dependem do metrô em São Paulo continua dura. Nesta sexta-feira (24), ocorre o segundo dia da greve dos funcionários do Metrô, mas para amenizar o impacto no transporte público, o plano de contingência foi adotado e algumas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, funciona. Já a Linha 15-Prata está totalmente paralisada.

Veja o cenário:
  • Linha 1- Azul: funciona de Ana Rosa a Luz
  • Linha 2- Verde: funciona de Alto do Ipiranga a Clínicas
  • Linha 3-Vermelha: funciona de Santa Cecília a Bresser- Mooca
  • A Linha 15- Prata permanece fechada
  • A CPTM também reabriu as transferências para o Metrô nas estações Luz e Brás

De acordo com o Metrô, a medida tem como objetivo amenizar os impactos da greve dos metroviários, que entrou no segundo dia nesta manhã (24). Entretanto, é preciso pagar o mesmo valor de passagem para percorrer trechos muito menores.

Segundo o Metrô, a operação é feita por supervisores e ex-operadores de trens, que têm condições de assumir tal função durante uma situação de emergência. Por conta da dificuldade de deslocamento desses profissionais em função da greve, o plano só pode ser acionado perto das 7h.

Enquanto isso, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás funcionam normalmente, assim como todas as linhas Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Por volta das 7h30, as transferências para o Metrô nas estações Luz e Brás foram reabertas pela CPTM.

Mudanças

O rodízio de veículos permanece suspenso, mas a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) seguem valendo.

O governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo deram ponto facultativo aos servidores públicos.

O Metrô apresentou ao sindicato dos metroviários uma proposta para encerrar a greve. A categoria deve votá-la por volta das 7h desta sexta-feira (24).

Por que a greve acontece?

O Sindicato dos Metroviários faz a paralisação para exigir o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados de 2020, 2021 e 2022, revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos ocorridos em 2019, fim das terceirizações e a abertura de concurso público.

O Metrô diz que empenhou esforços para atender as demandas, mas que a realidade econômica da companhia não permite o pagamento do abono neste momento.

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