

Confusão envolvendo um programa no Centro de Santos. Duas travestis, de 19 e 22 anos, foram acusadas por um homem, de 24, de terem roubado o celular e um relógio de pulso dele. O caso foi parar na delegacia, mas de acordo com elas, houve um ‘calote’ do suposto cliente, que teria se negado a pagar o pelo programa sexual.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência. Ao chegar no hotel, o homem foi encontrado e ele contou que havia saído do trabalho, no domingo (9), e caminhava pelas ruas do Centro quando passou pelas travestis. Elas supostamente o teriam arrastado para dentro de um hotel e anunciado o roubo.
Dentro do cômodo, as travestis teriam subtraído o relógio de pulso e o celular do homem que, em depoimento, disse ter sido forçado a desbloquear o aparelho. Com as características físicas fornecidas por ele, os policiais encontraram as duas perto do local.
Os policiais apresentaram a versão dele para as travestis que negaram a acusação. Ambas disseram aos agentes que o jovem teria passado pelo local algumas vezes até que as convidou para um programa, que custaria R$ 400 divididos entre as duas.
Elas disseram que os três entraram no hotel e que o quarto custou R$ 30 o período. Eles teriam ficado pouco mais de uma hora dentro da acomodação e, no momento de efetuar o pagamento pelo programa, o homem teria dito que não tinha dinheiro.
Segundo as travestis, os três começaram a discutir e o homem tentou fugir pela janela sem pagar. Uma delas contou que ele teria deixado o relógio na cama. Diante das versões contraditórias, eles foram encaminhados à delegacia.
Outra versão apresentada
Dado um depoimento ao homem, ele acabou apresentando uma outra versão do caso. De acordo com ele, enquanto caminhava na região, as mulheres faziam ponto e teria sido convidado por elas para o programa. Assim acreditou que não precisaria fazer nenhum pagamento.
Ele confessou que teria subido ao quarto do hotel voluntariamente com elas, mas que a dupla teria anunciado o roubo, subtraído o relógio e celular dentro do quarto. Ainda disse ter fugido pela janela para livrar-se da situação e acionar a polícia.
O caso foi registrado como não criminal e localização/apreensão e entrega de objeto na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos e encaminhado ao 1º Distrito Policial para investigação.
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