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Funcionários da Fundação Casa da Baixada Santista entram em greve

Unidades estão instaladas em cinco cidades da região e Justiça obriga que 80% dos funcionários estejam trabalhando

Desde a quarta-feira (3), funcionários da Fundação Casa iniciaram uma greve nas seis unidades que estão instaladas na Baixada Santista, Segundo a categoria, o motivo da greve é porque não houve acordo sobre reajuste salarial com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na região, são 400 funcionários que trabalham nas unidades da Fundação Casa e desse total,  aproximadamente 100 estão sem trabalhar por conta da interrupção. A Justiça determinou que 80% permaneça em atividade.

A região conta com seis unidades, sendo duas em Praia Grande e as demais em São Vicente, Guarujá, Peruíbe e Mongaguá. O Governo do Estado de São Paulo ofereceu reajuste de 6% nos salários, mas os trabalhadores discordaram do valor e mantiveram o plano de greve, que foi aprovado no último sábado (29).

Por meio de nota, a Fundação Casa informou que além do reajuste salarial, a proposta apresentada contava com benefícios aos servidores. Entre eles, vale-refeição, vale-alimentação e auxílios creche e funeral, aplicáveis a partir da folha de pagamento de maio, a ser creditada em junho.

A paralisação foi aprovada por 84% dos trabalhadores em assembleia e começou oficialmente à meia-noite desta quarta.

Fundação Casa

Ainda de acordo com a organização, o governo estadual também vai realizar as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019. O processo, segundo a Fundação Casa, será feito ao longo dos próximos três semestres, “viabilizando a possibilidade de progressão funcional nas carreiras”.

A entidade acrescentou que o governo estadual vai analisar a revalorização dos benefícios do vale-refeição e vale-alimentação, de acordo com estudos em andamento para equalizar os benefícios ao funcionalismo estadual.

A Fundação Casa apontou também que, desde fevereiro, realizou três reuniões com representantes do Sitsesp e servidores eleitos pela categoria para negociar o dissídio de 2023.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu liminar para que “80% do efetivo de servidores de cada área de atuação (agentes de apoio socioeducativo, agente operacional, agente educacional, assistente social, psicólogo, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, pedagogo e profissional de Educação Física) permaneçam em seus postos de trabalho”. Em caso de descumprimento, segundo a decisão judicial, o sindicato receberá multa de 200 mil reais por dia.

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