Mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica, revela relatório
Novo boletim Elas Vivem destaca crescimento de 22,04% em relação a 2022, com destaque para feminicídios e novos estados monitorados
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É difícil comemorar com palavras doces, O Dia Intencional das Mulheres, enquanto milhares recebem amargas palavras de violência. Nesse sentido, um boletim recém-divulgado pela “Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver” revela um cenário alarmante de violência doméstica em 2023, com pelo menos oito mulheres sendo vítimas a cada 24 horas em oito estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança (BA, CE, MA, PA, PE, PI, RJ, SP). O total de 3.181 mulheres registradas como vítimas representa um aumento significativo de 22,04% em comparação com 2022.
O relatório destaca a gravidade das violências sofridas, incluindo ameaças, agressões, torturas, ofensas, assédio e feminicídios. O dado mais alarmante é a ocorrência de 586 feminicídios, indicando que, a cada 15 horas, uma mulher perde a vida devido ao gênero, principalmente nas mãos de parceiros ou ex-parceiros (72,7%), usando armas brancas (38,12%) ou de fogo (23,75%).
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