Com queda de 9%, pesquisa indica que 32 milhões de paulistas realizarão compras para a Páscoa
A média do investimento na data será de R$237; percepção de alta nos preços é fator para queda de procura segundo especialista
A Páscoa, com seus chocolates irresistíveis e tradições coloridas, está batendo na porta mais uma vez. Porém, neste ano, os números indicam uma redução no número de consumidores adeptos a comprar chocolates, segundo levantamento feito pelo CDL Brasil em parceria com a FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do estado de São Paulo). A pesquisa revelou que cerca de 32 milhões de paulistas irão às compras este ano, número 9% menor em comparação com a marca do ano passado, que apontou 34,8 milhões de consumidores no estado de São Paulo.
“A queda dos potenciais consumidores para a Páscoa leva em consideração o atual ciclo econômico em que vivemos, principalmente com o preço do cacau, que disparou no último mês”, comenta Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.
De acordo com a FCDLESP, aproximadamente oito em cada dez paulistanos estão à procura de presentes para celebrar a ocasião, o que representa um cenário promissor especialmente para o varejo. Porém, segundo a pesquisa, cerca de 54% dos paulistas acham que os preços dos produtos de páscoa estão mais caros em comparação com o ano anterior.
Para aqueles que estão prontos para gastar, a média de investimento é de R$237 por pessoa, com preferência por formas de pagamento ágeis como o PIX e o cartão de débito. Porém, a pesquisa revela que cerca de 54% dos entrevistados, ou seja, pouco mais de 22 milhões, pretendem parcelar as compras, sendo a média de 4 parcelas.
De modo geral, a pesquisa de preços antes das compras para a Páscoa revela um comportamento interessante entre os consumidores. A maioria opta por realizar essa pesquisa em lojas físicas, representando 81% dos entrevistados. Dentro desse contexto, os supermercados despontam como os locais preferidos para a pesquisa, com 62% dos consumidores buscando ofertas e comparando preços nesses estabelecimentos.
“Mesmo com a alta, a data comemorativa é importante para o cenário do primeiro semestre do varejo brasileiro. Supermercados, lojas de chocolates e até o microempreendedor podem se beneficiar da Páscoa”, finaliza Maurício.
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