A Prefeitura de Jundiaí lançou a campanha “Xô, pragas”. A intenção é combater a presença constante do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus, mas também dos escorpiões.
O gerente da Vigilância em Saúde Ambiental da cidade, Carlos Hitoshi Ozahata fala do que precisa ser feito contra o escorpião e os cuidados que as pessoas devem ter com o animal peçonhento, cujo o veneno pode ser fatal.
“É necessário organização e limpeza dos imóveis residenciais e comerciais que tendem a acumular resto de material de construção, entulho, lixo e representam abrigos para animais peçonhentos”, explica. O escorpião está adaptado aos ambientes urbanos.
“Na cidade, há o mapeamento onde existe uma maior infestação de escorpiões, em outras áreas colocamos armadilhas para identificar a concentração. Já em alguns pontos, são feitas as retiradas mecânicas, enquanto o controle químico acontece em casos específicos que tecnicamente contam com uma indicação”, destaca.
Aedes aegypti
Geralmente o combate contra o mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus ocorre durante o ano inteiro. Mas é no verão que o inseto se prolifera e com o calor e as chuvas mais frequentes, o número de pessoas enfermas aumenta.
“Neste período, as altas temperaturas e chuvas proporcionam criadouros do mosquito e a transmissão aumenta. A sociedade já sabe quais são os cuidados e as medidas de cautela. Com a permanência das pessoas em casa, em virtude da pandemia do coronavírus, elas devem aproveitar o momento fazer a vistoria nos imóveis, caixas d’água, calhas e outros locais onde pode existir acúmulo de sujeira que formam o bolsão de água e a reprodução do mosquito”, comenta Ozahata.
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