Guardar muitos objetos, as vezes pode terminar em problema para as pessoas, que se tornam acumuladores compulsivos. Sem a devida organização e o controle, podem gerar problemas para o ambiente, para a higiene e uma grande insalubridade.
De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, cerca de 100 casos de acumuladores compulsivos foram registrados na cidade neste ano. A administração informa que cada caso é atendido individualmente, já que o transtorno é classificado como uma doença de saúde mental.
Na cidade, existe um grupo de trabalho específico para debater as políticas públicas e formatar estratégias de acolhimento às pessoas em situação de acumulação compulsiva.
Passo a passo
A prefeitura detalha que a situação é caracterizada como acúmulo excessivo de objetos, resíduos ou animais, associado à dificuldade de organização e manutenção da higiene e salubridade do ambiente, com potencial risco à saúde individual e coletiva.
Na identificação dos casos são realizadas avaliações de riscos pessoal, ambiental e coletivo. Depois disso, a estratégia de cuidado é construída. A retirada dos objetos ou quaisquer ações são construídas em conjunto com a pessoa, e tudo é negociado antes de ser feito.
Após as intervenções, há continuidade de cuidado na rede de atenção, que envolve os serviços de saúde, Cras e Creas, Debea, entre outros. Em grande parte dos casos, o acompanhamento é feito na própria UBS, e, quando necessário, outros serviços, como o Caps, são acionados.
Como denunciar
Os casos de suspeita de acumulação podem ser denunciados através do 156, Ministério Público, Defensoria Pública, Unidade Básica de Saúde (UBS), Centro de Referência e Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), Ouvidoria, Departamento de Bem Estar Animal (Debea) e Vigilância em Saúde e Munícipes.
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