
Após uma polêmica aprovação e dúvidas sobre sua eficácia, a vacina Sputnik V, criada na Rússia, para ser uma cura contra a COVID-19 pode começar a imunizar em forma emergencial. O pedido foi feito nesta terça-feira à Organização Mundial de Saúde (OMS) e o país espera que ela seja aplicada.
A entidade apresentou em setembro, critérios de avaliação para que o uso de emergência seja autorizado. O fundo estatal russo responsável pela produção da vacina fez pedidos para o registro acelerado na Lista de Uso de Emergência e pré-qualificação do imunizante.
O diretor do fundo Kirill Dmitriev disse que vai “permitirá que a Sputnik V seja incluída na lista de produtos médicos que atendem aos principais padrões de qualidade, segurança e eficácia”. Já a OMS afirma que estes pedidos emergenciais e de uma pré-qualificação são feitos de maneira confidencial. “Se um produto submetido para avaliação cumprir os critérios de listagem, a OMS publicará os resultados amplamente”, afirmou a entidade.
Ela ainda explica que “a duração do processo de listagem de uso de emergência depende da qualidade dos dados apresentados pelo fabricante da vacina e dos dados que atendem aos critérios da OMS”. A entidade disse, por fim, que “ainda não pré-qualificou nenhuma vacina” contra a Covid-19 e nem publicou uma lista de uso emergencial.
Brasil
Caso a vacina Sputnik V seja liberada para vacina emergencial, a produção em larga escala pode começar em breve. O Brasil, que fechou acordo por meio do Paraná, seria um dos beneficiados com a aplicação das doses emergenciais.
O acordo entre o estado e a Rússia sobre o imunizante havia sido assinado em agosto e a entrega do documento para que os testes começassem deveria ser entregue no último dia 9 de outubro. Mas até o momento não há prazos.
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