Lar e Construção

Jardins e hortas em pequenos espaços

Como manter jardins, hortas em pequenos espaços. Parece simples…       Água , luz e terra. Basicamente é disso que as plantas precisam para viver. Mas quem tem um jardim ou um vaso sabe que não é bem assim. Tiradas de seu habitat, as espécies só recuperam o vigor natural quando cercadas de cuidados.   O primeiro deles é transplantá-las em locais adequados. Isto é, verifique o tipo de solo, a insolação e o sombreamento, além da freqüência ou ausência de vento.

– A finalidade influi na escolha das plantas. Exemplo, se a idéia é ter recanto de estar no jardim, opte por árvores com copas largas ou por trepadeiras para cobrir pergolados. Se você quer um jardim para contemplar, crie composições com espécies de volumes, cores e alturas variadas.

–  Áreas verdes na calçada são uma forma agradável de dar boas-vindas às visitas. Resedás, espirradeiras e ipês são recomendáveis: não interferem nos fios elétricos nem na passagem de pedestres.

Áreas internas

 

–  Nas  áreas internas, canteiros ladeando a entrada do carro também despertam interesse. Não é difícil definir o que plantar: são inúmeras as espécies que se adaptam em apenas 50 cm de largura.

–  Para quem quer ter uma pequena horta, os canteiros precisam de área maior. São necessários no mínimo 1 m de largura e 15 cm de altura. O comprimento fica a seu critério, mas a orientação ideal para o plantio é de leste para oeste.

–  Manjericão, tomilho, salsinha…Para cultivar temperos em vasos o segredo está no lugar onde eles ficam. Sol direto, por pelo menos cinco horas, é fundamental.

–  Frutíferas vivem tanto nos centros urbanos quanto nas regiões de campo e praia. Agüentam, inclusive, os ventos típicos dos apartamentos de cobertura e de terraços de andares altos.

–  Em varandas, as plantas devem estar integradas ao entorno. Vasos, móveis e fechamentos, como treliças, precisam ser pensados em conjunto. É essa harmonia que torna o projeto atraente.

–  Terraços de andares altos(do décimo para cima) sofrem  a ação dos ventos, o que causa desidratação nas plantas. Regas constantes resolvem o problema, mesmo assim é sempre melhor investir em exemplares de clima temperado. Entre elas, os buxinhos, as tuias e as azaléias.

–  Outra sugestão para terraços são espelhos-d’água com plantas aquáticas. Estas dispensam manutenção freqüente e tem vida longa.

 

Plantas de interiores – pequenos espaços

Antúrio, begônia, filodendro, cheflera e palmeiras. Essas são algumas das espécies que vão bem em ambientes fechados. Mas para tanto, é preciso tomar certas precauções.

 

Iluminação: deixe-as sempre próximas de janelas ou de portas de vidro. São necessárias cinco horas seguidas de luz natural para mantê-las saudáveis.

Temperatura: deve variar entre 18 e 20°C. Por isso evite locais onde a TV fique ligada por muito tempo. O aparelho libera calor e baixa a umidade do ar.

Água: use os dedos para saber quando regar. Se ao tocar a terra ela estiver seca, é hora de aguar. Borrifar as folhas uma vez por semana reproduz artificialmente o benéfico efeito do orvalho.

Circulação de ar: evite áreas suscetíveis a correntes de ar. Isso provoca o ressecamento rápido da terra, exigindo regas mais constantes, o que não é conveniente.

Vaso:para o bem das espécies e da estética, some as alturas da planta e do vaso. Desse total, 1/3 deve pertencer ao vaso e 2/3 à planta. Modelos de cerâmica ou cimento são os mais indicados. Porosos, ajudam na aeração da terra e a mantêm úmida por mais tempo.

 

por Juliana Zamboni

Para falar com a Arquiteta Juliana Zamboni

lar@redenoticiaz.com.br

 

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