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População está há 4 dias sem luz no Amapá

Ministério de Energia foi até o local para buscar a solução do problema

Um drama persiste e chega ao seu quarto dia. A população de 13 das 16 cidades do Amapá estão sem luz. O motivo foi um incêndio numa subestação de energia em Macapá, capital do estado, que ocorreu na última terça-feira (3). De lá pra cá somente os hospitais, que possuem gerador próprio de energia funcionam.

No mais diversos serviços foram prejudicados, como a falta de água encanada, água mineral e gelo, internet e serviços de telefonia quase não funcionam. A maioria dos postos de gasolina não tem gerador e não consegue operar e os caixas eletrônicos e máquinas de cartão não funcionam, então as pessoas não conseguem fazer compras.

Postos de combustíveis que usam geradores para obter energia estão com filas enormes desde as primeiras horas da manhã. Na quinta-feira (5), eles foram autorizados a ficarem abertos por 24 horas. Até o momento, não há informações sobre desabastecimento do produto.

As filas também são registradas em supermercados e locais de revenda de água, principalmente na capital Macapá, que concentra 60% da população do estado.

Medidas tomadas

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que pretende restabelecer toda a energia no estado do Amapá em até 10 dias.

Ele explicou que o plano para tentar restaurar a energia em 70% do estado até esta quinta não deu certo, porque a operação é “complexa”. “O equipamento já foi reparado na sua parte física e agora está havendo a filtragem do óleo do equipamento. Para se ter noção do volume, são 45 mil litros de óleo, e temos que ter certeza de que ele está em condições de operação”, disse o ministro.

O governador Waldez Góes (PDT) assinou no fim da manhã desta sexta-feira (6) decreto que estabelece situação de emergência no Amapá em função do apagão que atinge o estado há mais de 60 horas e deixa 13 dos 16 municípios sem energia, e, consequentemente, sem fornecimento de água e oferta regular de serviços de telecomunicações.

O decreto estabelece um plano de emergência para atender a população afetada pela falta do serviço desde a noite de terça-feira, o equivalente a 89% dos habitantes.

Com a assinatura, o estado poderá solicitar recursos do governo federal para atender às cidades, principalmente com a distribuição de água, através de caminhões-pipa, entre outras medidas.

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