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Uma semana de drama no Amapá

Apesar do rodízio de energia ser anunciado, mais problemas são apontados

Já chegou a uma semana que o drama no Amapá permanece devido a falta de energia. Desde o incêndio na Subestação de Macapá, capital do estado, os moradores sofrem por não conseguirem trabalhar e nem mesmo viverem com dignidade em suas casas. Ao todo, 13 das 16 cidades foram afetadas pelo acidente.

O governo estadual tem buscado soluções e socorro com o Governo Federal para melhorar a situação. Até o momento a Subestação incendiada tem funcionamento parcial graças a um transformador ativado junto com a hidroelétrica. E uma medida que vem sendo tomada é a realização de um rodízio de energia. A luz seria fornecida durante 6 horas.

Porém nem desta forma os moradores do Amapá tem tido um alívio. O motivo é porque diversas reclamações do moradores vem ocorrendo. Uma delas é que em algumas regiões, a geração de energia elétrica só dura duas horas por dia.

E se não bastasse isso, cenas de moradores indo até supermercados, postos de combustíveis e em outros lugares, formando enormes filas virou cena comum. Todos em busca de água, comida e outras necessidades. A falta de luz causou problemas no fornecimento de água potável, no serviço de telecomunicações e outras necessidades.

O que diz a companhia de energia?

O Ministério de Minas e Energia prevê retomada integral da distribuição de energia no próximo fim de semana. Entretanto ainda não tem um dia definido para o retorno da luz em todo estado.

O diretor-presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Marcos Pereira, disse que os problemas serão corrigidos a medida que os consumidores relatarem as falhas. “Lembrando que estamos a menos de 48 horas desde que o sistema se normalizou nessa condição especial de rodízio e há questões técnicas a serem enfrentadas”, declarou.

“É um sistema complexo e que, só para desligar e religar em outra área, exige uma série de manobras que levam cerca de 30 minutos”, justificou Pereira. Segundo o diretor-presidente, os consumidores precisam relatar o problema ao call center, através do número 116.

“Há problemas pontuais. Alguns problemas na rede elétrica ocorreram, como ocorreriam se a energia tivesse funcionando de forma normal. Pode ser que o consumidor esteja sofrendo alguns problemas que não são próprios do racionamento. Ele precisa se dirigir ao atendimento ou ao serviço de call center”, disse.

Pereira explicou ainda que a distribuidora de energia conta com três transformadores de energia para atender o estado; um deles foi atingido por um raio, onde aconteceu o incêndio, atingiu o segundo e o terceiro, o de back up, estava parado para manutenção há quase um ano.

O terceiro equipamento, único que opera no momento teve a manutenção acelerada e agora opera o rodízio.

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