
O Amapá sofreu com mais um blecaute total na noite de terça-feira (17). São 13 das 16 cidades que compõem o estado que foram prejudicadas mais uma vez com este problema. Depois do apagão ocorrido no último dia 3 de novembro, os trabalhos de recuperação da energia elétrica estavam em andamento.
Foi adotado um esquema de fornecimento de luz de forma racionada. Porém o sistema não vinha sendo eficaz e a população continuou sendo duramente prejudicada. Em Macapá, capital do Amapá, os moradores relataram que o fornecimento voltou por volta das 22h40. Mas haviam muitas oscilações e falhas e isso fez com que parte da população protestasse pelas suas da cidade.
Somente hospitais, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais que contavam com geradores seguiram sem qualquer interrupção. Na segunda-feira (16), começaram a ser descarregados 37 geradores termelétricos que devem garantir, de forma provisória, o retorno de 100% do fornecimento da energia elétrica assim que entrarem em operação.
As respostas
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou que houve novo desligamento no Amapá e que está trabalhando para restabelecer a totalidade das cargas no estado o mais breve possível.
Já a Eletronorte informou que ocorreu um desligamento da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, que está fornecendo parte do abastecimento ao Amapá, em decorrência de “um evento externo à usina, provavelmente no sistema de distribuição de energia elétrica”.
Os técnicos restabeleceram a geração na usina e que o fornecimento começou a ser retomado pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e ONS. Mas esclareceu também que não é proprietária da distribuição ou transmissão de energia para o Amapá.
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que o sistema elétrico apresentou instabilidade e as causas estão sendo investigadas. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia, concessionária responsável pela transmissão no estado informou, em nota, que não há problemas no transformador da subestação na capital que fornece o serviço e que o apagão “deve ser confirmado com as autoridades”.
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