Palmeiras fica no empate, mas avança na Copa do Brasil
Verdão chegou a fazer 2 a 0, porém o Ceará conseguiu reagir
O Palmeiras se classificou, mesmo ficando no empate de 2 a 2 contra o Ceará, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mas ainda assim, como venceu o jogo de ida por 3 a 0, avançou para a semifinal e agora terá o América-MG, como adversário, já que os mineiros venceram o Internacional nos pênaltis.
O jogo estava tranquilo para o Verdão, pois com a enorme vantagem obtida no jogo passado contra os cearenses, bastava apenas administrar e controlar as investidas do Vozão, que tentou reverter o resultado. Mas o jogo não apresentou grande qualidade técnica e poucas chances de gol surgiram. A melhor delas foi com Raphael Veiga que aproveitou um rebote, mas a bola passou perto da trave.
Só que depois o mesmo Veiga apareceu, porém para fazer o gol. Ele foi derrubado na grande área e o pênalti foi marcado. O meia bateu bem e abriu o placar. E no último lance do primeiro tempo, outra vez Raphael Veiga apareceu para fazer seu segundo gol. Desta vez um golaço de letra.
Segundo tempo
Com a vantagem assegurada e a classificação praticamente definida, o Palmeiras diminuiu o seu ritmo de jogo e viu o Ceará reagir. Vina e Tiago Pagnussat empataram o jogo. Os cearenses ainda tentaram vencer, quando Vina tentou cavar um pênalti, mas a arbitragem nada marcou e o jogo ficou mesmo no 2 a 2.
As semifinais da Copa do Brasil serão disputadas nos dias 23 e 30 de dezembro. O Palmeiras vai encarar o surpreendente américa-MG.
COVID-19
Mas nem tudo são flores no Palmeiras. A preocupação é com uma série de desfalques por causa do surto do coronavírus. Ao todo, 15 jogadores pegaram a doença. Os últimos foram Gustavo Scarpa e o coordenador científico do clube, Daniel Gonçalves. Eles já haviam testado positivo par a aCOVID-19, mas tinham sintomas leves.
Desta vez eles reclamaram de estarem com febre e falta de ar. O médico Gustavo Magliocca explicou a situação atual do clube. “Reparamos no Palmeiras a carga viral que fez com que eles ficassem doentes. Na primeira vez, foram cargas virais mais baixas e sintomas muito leves, tanto que em 12 dias eles estavam de volta ao trabalho muito tranquilamente. Desta vez, ambos manifestaram carga viral mais elevada, e os sintomas também”, disse.
“O Palmeiras observa atentamente os casos dessas quatro pessoas, entendendo que estamos diante de quatro casos positivos pela segunda vez, e que isso não quer dizer que sejam reinfecções, mas o fato é que essas quatro pessoas testaram positivo duas vezes e isso nos deixa atentos. Estamos monitorando o que dizem as entidades de saúde, e apoiando atletas e funcionários neste momento”, completou.
O clube não considera como casos graves, já que eles não tiveram de ser hospitalizados, mas há um monitoramento. Todos ainda passarão por baterias de exames cardiológicos e de tomografia nos próximos dias.
O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica no fim de outubro com regras para a definição de casos suspeitos de reinfecção. Para que isso seja caracterizado, o indivíduo precisará de dois resultados positivos de RT-PCR, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção respiratória, independentemente da condição clínica. O outro ponto é a conservação adequada das amostras.
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